domingo, 5 de dezembro de 2010

Modelo da nuvem electrónica

Este modelo foi construído através da combinação de conhecimentos adquiridos por várias equipas de cientistas:
• Sabe-se que os electrões possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atómico.
• O núcleo atómico é situado no centro do átomo e constituído por protões que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do electrão, e por neutrões, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos protões.
• O átomo é electricamente neutro, por isso tem de possuir números iguais de electrões e protões.
• O número de protões no átomo chama-se número atómico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.
• A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.
• Cada elemento se caracteriza por possuir um número de electrões que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.
















Este modelo é feito aumentando a intensidade da cor pela probabilidade de encontrar o electrão

Modelo de Bohr

O modelo planetário de Rutherford apresentava duas falhas:
Uma carga negativa, colocada em movimento ao redor de uma carga positiva estacionária, adquire movimento espiralado na sua direcção acabando por colidir com ela. Essa carga em movimento perde energia, emitindo radiação. Ora, o átomo no seu estado normal não emite radiação.
Em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr expôs uma ideia que modificou o modelo planetário do átomo.
Um electrão num átomo só pode ter certas energias específicas, e cada uma destas energias corresponde a uma órbita particular. Quanto maior a energia do electrão, mais afastada do núcleo se localiza a sua órbita.
Se o electrão receber energia eles transitam para órbitas diferentes mas
o electrão nunca pode cair abaixo de sua órbita normal estável.
Mais tarde, provou-se a existência de órbitas não só circulares mas elípticas também

Modelo de Rutherford

Em 1911, Rutherford e os seus colaboradores (Geiger e Marsden) bombardearam uma lâmina metálica delgada com um feixe de partículas alfa que atravessava a lâmina metálica sem sofrer desvio na sua trajectória (para cada 10.000 partículas alfa que atravessam sem desviar, uma era desviada). Para explicar a experiência, Rutherford concluiu que o átomo não era uma bolinha maciça.
Admitiu uma parte central positiva muito pequena mas de grande massa ("o núcleo") e uma parte envolvente negativa e relativamente enorme ("a electrosfera ou coroa").•
O modelo de Rutherford é o modelo planetário do átomo, no qual os electrões descrevem um movimento circular ao redor do núcleo, assim como os planetas se movem ao redor do sol.

Modelo de Thompson

Pesquisando os Electrões, o físico inglês J. J. Thomson demonstrou que os mesmos podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de energia eléctrica negativa, as quais foram chamadas de electrões. Utilizando campos magnéticos e eléctricos, Thomson conseguiu determinar a relação entre a carga e a massa do electrão. Ele conclui que os electrões deveriam ser constituintes de todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do electrão era a mesma para qualquer gás que fosse colocado na Ampola de Crookes. Com base em suas conclusões, Thomson colocou por terra o modelo do átomo indivisível e apresentou seu modelo, conhecido também como o "modelo de pudim com passas"

Ampola de Crookes -(tubo de vidro rarefeito no qual se faz descargas eléctricas em campos eléctricos e magnéticos).

Modelo de Dalton

O químico inglês John Dalton, que viveu de 1.766 a 1.825, afirmava que o átomo era a partícula elementar, a menor partícula que constituía a matéria. Em 1.808 , Dalton apresentou seu modelo atómico: o átomo como uma minúscula esfera maciça, indivisível, impenetrável e indestrutível. Para ele, todos os átomos de um mesmo elemento químico são iguais, até mesmo as suas massas. Hoje, nota-se um equívoco pelo fato da existência dos isótopos, os quais são átomos de um mesmo elemento químico que possuem entre si massas diferentes. Seu modelo atómico também conhecido como "modelo da bola de bilhar".



O átomo seria uma esfera (partícula) maciça e indivisível

Modelo de Demócrito

Demócrito, discípulo de Leucipo (viveu por volta de 450 a. C. e dizia que a matéria podia ser dividida em partículas cada vez menores, até chegar-se a um limite, esse limite era o átomo.), viveu por volta de 470 e 380 a. C. e afirmava que a matéria era formada por minúsculas partículas indivisíveis, as quais foram denominadas de átomo (que em grego significa "indivisível"). Demócrito postulou que todo o tipo de matéria era formada a partir da combinação de átomos de 4 elementos: água, ar , terra e fogo.

Todos os documentos sobre os modelos atomicos vêm das seguintes fontes:

http://blog.comunidades.net/modelosatomicos/
http://enciclopediavirtual.vilabol.uol.com.br/quimica/atomistica/resumodosmodelos.htm

Imagens do Google

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Como funciona o sonar?

O sonar projecta uma espécie de apito, e depois com um microfone recebe um eco ou reverberação, fazendo os cálculos e tendo em conta a velocidade do som o sonar descobre informações sobre o fundo submarino.

O que é um sonar?

É um instrumento auxiliar da navegação marítima. Este sistema inicialmente era empregado na localização de submarinos (em guerras), mas hoje em dia é também usado no estudo e pesquisa dos oceanos (determinação de profundidades ou de depressões) e na pesca, para a localização de cardumes.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Gordura de carne gera biocombustível !

A Universidade do Minho (UM) está a desenvolver um projecto destinado a transformar gordura de carne em biocombustivel

Torresmos produzem biogás
A equipa de investigação da Universidade do Minho está a ocupar-se sobretudo dos resíduos animais não com ossos,usam partes comestiveis como restos de carne, torresmos e couratos, que, por digestão anaeróbia, podem produzir biogás. Após esta transformação, os resíduos finais resultantes podem ser usados como fertilizantes orgânicos.
Segundo responsáveis da universidade do porto , há dados que apontam para despesas diárias, em Portugal, na ordem de vários milhares de euros para gerir resíduos do abate de aves, bovinos, suínos e caprinos. A solução agora em estudo visa não só reduzir os custos na produção de carne, como transformar resíduos animais em produtos de valor, nomeadamente a gordura animal em biodiesel.